Guia definitivo para manutenção preventiva da sua frota

Colocar uma frota rodando com eficiência máxima não é tarefa fácil. Exige do gestor um trabalho árduo e bem planejado, para aliar a satisfação do cliente com a redução de custos operacionais. Agora, se a empresa tem um programa estruturado de manutenção preventiva, ganha muito nesses dois quesitos, e você vai entender por que durante esta leitura. 

Preparamos um guia definitivo sobre como estabelecer um programa de manutenção preventiva dos veículos de uma frota, o que inclui também todos os itens que não podem passar despercebidos para garantir que o caminhão chegue ao destino sem nenhum contratempo mecânico na estrada. 

Basicamente, esse tipo de manutenção abrange uma série de inspeções e serviços sistemáticos para diminuir a probabilidade de falhas do caminhão, cuidando de pequenos detalhes antes que gerem grandes problemas, que muitas vezes vão gerar troca de peças de alto valor. 

A gente já falou por aqui sobre os benefícios da manutenção preventiva, como eficiência financeira, menor incidência de acidentes e multas, melhor relacionamento com o cliente e economia para renovar o estoque de peças de forma antecipada. Clique aqui para conferir mais detalhes. 

Mas afinal, como estabelecer um programa de prevenção fácil de ser colocado em prática pelo gestor de frotas e, acima de tudo, eficiente? Acreditamos que os três pontos a seguir devem ser privilegiados nesse processo:  

1- Consulte o manual do fabricante de cada caminhão. O documento deve ser guia para entender os prazos de verificação dos componentes do modelo em questão e, com isso, garantir não apenas o melhor desempenho no trecho, mas a durabilidade das peças. Vale ressaltar, porém, que os intervalos de manutenção preventiva dependem das condições de operação de cada veículo. 

Como o foco aqui são as frotas, espera-se que o ritmo de trabalho do caminhão seja severo, exigindo um acompanhamento diário do desempenho para detectar possíveis falhas. Por exemplo, se o consumo de combustível aumentar bruscamente, mesmo que a revisão esteja em dia, é bom dar uma olhada imediatamente. 

2- Informatize o programa de manutenção. Ter um sistema que, automaticamente, faça o controle dos períodos de inspeção da frota agiliza o processo e garante mais precisão. Nesse caso, em vez de utilizar métodos manuais, o gestor pode contar com sistema de gerenciamento específico para esse tipo de negócio, personalizando-o conforme as suas necessidades. 

Outra vantagem é a possibilidade de cruzar as informações de manutenção com controle financeiro, estoque de peças, mão de obra, etc. Sem contar que esses softwares geram relatórios e históricos de manutenção, essenciais para entender se o programa está rodando conforme o desejado e, acima de tudo, gerando economia para a frota. 

3- Seja estratégico na hora de escolher as rotas. Esse fator interfere diretamente no programa de manutenção preventiva da frota, especialmente por causa da malha viária brasileira, que deixa bastante a desejar. Afinal, de nada adianta escolher um trecho menor, mas que possa causar avarias no caminhão ou na carga, ou seja, o trabalho preventivo pode ir por água abaixo. 

Por isso, vale a pena cruzar condições viárias e prazo a ser cumprido para atender bem o cliente e garantir o bom desempenho do veículo, a curto e longo prazo. 

4- Estratégia também na hora de escolher os serviços mecânicos. Dependendo da quantidade de veículos da frota, a formação de uma equipe interna para realizar a manutenção dos veículos é o melhor caminho, desde que contemple treinamentos e vistorias constantes para garantir bons resultados. Caso a opção seja fechar parceria com uma oficina externa, o gestor deve ter plena certeza de que esses serviços são realmente de procedência. 

E o que privilegiar na hora da manutenção preventiva de um caminhão? A seguir, preparamos uma lista com as principais verificações: 

  • troca de óleo do motor e do filtro;
  • substituição do fluído de transmissão;
  • inspeção dos sistemas de combustível, freio, escapamento e refrigeração;
  • desmontagem e montagem dos componentes do motor e da transmissão;
  • inspeção dos eixos da transmissão e de suas articulações derivadas;
  • análise de correias e mangueiras;
  • ajustes nos componentes do sistema elétrico;
  • análise da situação dos sistemas de direção e de suspensão;
  • inspeção de pneus, rodas e aros, ou substituição conforme sua vida útil;
  • verificação da carenagem inferior e de sua estrutura;
  • verificação do funcionamento de luzes exteriores e interiores;
  • análise da carroceria, vidros e espelhos;
  • verificação dos limpadores de parabrisas, buzina, cintos de segurança e estruturas do assento;
  • busca por vazamentos de fluidos;
  • inspeção de funcionamento de sistemas auxiliares.

É claro que o tempo certo de verificação de cada um desses pontos pode variar bastante, dependendo do veículo, das orientações do fabricante e a frequência de viagens. Por isso, o gestor de frotas deve ter um controle total desse programa, além de um diálogo aberto com a equipe da oficina mecânica para juntos entenderem a situação de cada veículo e conseguirem chegar aos objetivos principais da manutenção preventiva: veículos em desempenho máximo, cliente bem atendido e menos custos na operação

E aí, gostou do nosso guia definitivo? Acrescentaria algum ponto? Deixe seu comentário que estamos abertos a sugestões. E conte conosco para renovar o estoque de peças dos veículos a diesel da sua frota. Lembrando que trabalhamos com vendas no atacado, o que gera muito mais economia para o seu negócio. Fale com o seu consultor de vendas e saiba mais! 


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